Luzeiros da Alma
C Dm7 E7 Am Dm7 G7 C7M Am Dm Ebº E7 Am
Dm E7 Am
Quem são os loucos tropeiros parceiros das madrugadas
Dm E7 Am
Cruzando passos e aguadas no lombo da lua grande
Dm G7 C
São com certeza o Rio Grande em roda das serranias
Gm7 C7 F Bb7 E7
Só pra ver clarear o dia depois que a noite se atora
Bb7(#11) Am E7 Am
(Vendo a roseta da espora se fazer de estrela guia) Bis
Dm E7 Am
Quem são os loucos campeiros buscando as próprias raízes
Dm E7 Am
Reabrindo as cicatrizes dos seus peitos machucados
Dm G7 C
E no cantar são amados pois trazem grumes nas goelas
Gm7 C7 F Bb7 E7
fazendo abrir as janelas some o gemer do arreio
Bb7(#11) Am E7 Am
/E vendo a perna do freio se fazer de estrela guia/ Bis
Int.
Dm E7 Am
Deparo sobre as perguntas como rondando a mim mesmo
Dm E7 Am
Decerto não andam a esmo pois trazem pátria nos bastos
Dm G7 C
Iluminando os seus rastros na sinfonia da noite
Gm7 C7 F Bb7 E7
Vão clareando os horizontes então enxergo o luzeiro
Bb7(#11) Am E7 Am
{Vendo a alma desses homens se fazer de estrela guia} Bis
( )/ /{ }
"Sou a alma cheia e tão longa,
Como os caminhos que voltam
Substituindo os espinhos
E a perda de alguns carinhos.
Velhos e antigos afrontes,
Surgiram muitos, aos montes,
Nesta minha vida aragana,
Destas andanças veterana,
De ir descampando horizontes."
(Eis o Homem / Marco Aurélio Campos)
quinta-feira, 31 de março de 2011
Cifra... César Oliveira & Rogério Melo...
César Oliveira e Rogério Melo - Na Farra
Composição: Rogério Villagran / Aloísio Rockembach
(intro) Dm Dm Gm C Dm
Dm
Ouço a guitarra na farra que se encordoa
Bb
E a noite mansa me alcança floreando a goela
A Dm
Castigo o bordão no clarão dos olhos dela
Bb A Dm
Que deixa a prima sem rima sonando a toa
(repete 2x)
C F
Quem não rebancha na cancha mete o cavalo
A Dm
Porque a malícia é carícia que me alucina
Bb F
Quem sabe a volta se solta de relancina
A Dm
Quando a escramuça soluça no mesmo embalo
(repete 2x)
Bb
Prendo-lhe o grito e solito escoro o golpe
F
Firme encordoada afinada que se desdobra
C (A) (Dm)
E num confronto me apronto se algo me sobra
(Bb ) (A ) F (Dm)
Tenteio a boca e por louca que ela se tope
(Dm Gm C Dm) (2x)
Dm
Linda morena que pena meu mundo é outro
Bb
Pois meu destino teatino quer que assim seja
A Dm
Na minha estampa se acampa a sina andeja
Bb A Dm
Ânsias de farra, guitarra e lombo de potro
(2ª estrofe)
(3ª estrofe)(2x)
(Dm Gm C Dm)
Composição: Rogério Villagran / Aloísio Rockembach
(intro) Dm Dm Gm C Dm
Dm
Ouço a guitarra na farra que se encordoa
Bb
E a noite mansa me alcança floreando a goela
A Dm
Castigo o bordão no clarão dos olhos dela
Bb A Dm
Que deixa a prima sem rima sonando a toa
(repete 2x)
C F
Quem não rebancha na cancha mete o cavalo
A Dm
Porque a malícia é carícia que me alucina
Bb F
Quem sabe a volta se solta de relancina
A Dm
Quando a escramuça soluça no mesmo embalo
(repete 2x)
Bb
Prendo-lhe o grito e solito escoro o golpe
F
Firme encordoada afinada que se desdobra
C (A) (Dm)
E num confronto me apronto se algo me sobra
(Bb ) (A ) F (Dm)
Tenteio a boca e por louca que ela se tope
(Dm Gm C Dm) (2x)
Dm
Linda morena que pena meu mundo é outro
Bb
Pois meu destino teatino quer que assim seja
A Dm
Na minha estampa se acampa a sina andeja
Bb A Dm
Ânsias de farra, guitarra e lombo de potro
(2ª estrofe)
(3ª estrofe)(2x)
(Dm Gm C Dm)
sexta-feira, 25 de março de 2011
Cifra... Robledo Martins...
Robledo Martins - Silêncio e Pedra
Composição: Lisandro Amaral e Aluisio Rockembach
Tom: Em
Intr.:
Bm Em
Silêncio e pedra, molho a alma qual o rio
A7 A#º Bm Bsus2
Canoa e remo, misterioso igual tajã,
Bm Em
Temendo as chuvas, pesco aos olhos veraneiros
A7 A#º Bm
De um céu inteiro, que reflete o Camaquã.
Em Bm
Andei no tempo igual as águas, nada mais
F#7 Bm
Por tempo sei que os meus silêncios pensadores
Em Bm A G
Igual a tantos que remando anoiteceram
F#7 Bm
Silêncio e pedra um tanto mais que pescadores.
B|-7-9---7-9--------||
G|-----7-----7-8-10-||
Em Bm
Alma e rio, dorme o cio de quem passou
G F#7 Bm
Junto a barranca que me viu, silêncio e medo
Em Bm
Alma em cio, sabe o rio que em mim plantou
G F#7 Bm
Água e vida que se escapam pelos dedos.
D|-------------4-2-------||
A|-2-4-5-2-4-5-----5-4-2-||
D|-----------4-5-4-2-----||
A|-2-4-5-2-4---------5-4-||
D|-------------7-5-4---4--------------||
A|-4-5-7-4-5-7-------7---5-7-9-5-7-9-10-2-||
Bm G A D F#7 Bm
Em
Silêncio e pedra, molho a vida em meio ao rio
A7 A#º Bm
Remo e canoa, mais alerta que um tajã
Bm Em
Temendo os ventos, sonho aos olhos veraneiros
A7 A#º Bm
De um mundo inteiro, que remei no Camaquã.
Em Bm
Andei no tempo igual as águas, nada mais
F#7 Bm
Por tempo sei que os meus silêncios pensadores
Em Bm A G
Igual a tantos que remando anoiteceram
F#7 Bm
Silêncio e pedra um tanto mais que pescadores.
Composição: Lisandro Amaral e Aluisio Rockembach
Tom: Em
Intr.:
Bm Em
Silêncio e pedra, molho a alma qual o rio
A7 A#º Bm Bsus2
Canoa e remo, misterioso igual tajã,
Bm Em
Temendo as chuvas, pesco aos olhos veraneiros
A7 A#º Bm
De um céu inteiro, que reflete o Camaquã.
Em Bm
Andei no tempo igual as águas, nada mais
F#7 Bm
Por tempo sei que os meus silêncios pensadores
Em Bm A G
Igual a tantos que remando anoiteceram
F#7 Bm
Silêncio e pedra um tanto mais que pescadores.
B|-7-9---7-9--------||
G|-----7-----7-8-10-||
Em Bm
Alma e rio, dorme o cio de quem passou
G F#7 Bm
Junto a barranca que me viu, silêncio e medo
Em Bm
Alma em cio, sabe o rio que em mim plantou
G F#7 Bm
Água e vida que se escapam pelos dedos.
D|-------------4-2-------||
A|-2-4-5-2-4-5-----5-4-2-||
D|-----------4-5-4-2-----||
A|-2-4-5-2-4---------5-4-||
D|-------------7-5-4---4--------------||
A|-4-5-7-4-5-7-------7---5-7-9-5-7-9-10-2-||
Bm G A D F#7 Bm
Em
Silêncio e pedra, molho a vida em meio ao rio
A7 A#º Bm
Remo e canoa, mais alerta que um tajã
Bm Em
Temendo os ventos, sonho aos olhos veraneiros
A7 A#º Bm
De um mundo inteiro, que remei no Camaquã.
Em Bm
Andei no tempo igual as águas, nada mais
F#7 Bm
Por tempo sei que os meus silêncios pensadores
Em Bm A G
Igual a tantos que remando anoiteceram
F#7 Bm
Silêncio e pedra um tanto mais que pescadores.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Cifra... Joca Martins...
Joca Martins - Pela Lágrima
G G7 C Cm D7 G C D7 G
G
Eu já nem sei se é pela poeira dessa estrada
E7 Am
Que o meu olhar se chegou hoje mais molhado
C D/C Bm
Ou se foi essa distância tão constante
Am D7 G
Que trouxe junto alguma mágoa do passado
Bm
Talvez nem seja pelo jeito dessa lágrima
E7 Am
Que já faz tempo anda escasso meu sorriso
C D/C Bm Em
Pois ainda tenho aquela antiga alegria
Am D7 G
Que redescubro nos momentos que preciso
E7 Bm Am
(A lágrima é um silêncio guardado pela alma
C D7 G
Que se solta simplesmente por partir
Dm7 G7 C Bis
E querer explicá-la com palavras
D7 G
É cantar saudade a quem não sabe sentir
Int.
A dor da lágrima eu sei bem de onde brota
E7 Am
Das nascentes de algum rio de aguada boa
C D/C Bm
Eram nuvens de saudade e se acharam
Am D7 G
Nos meus olhos com esse jeito de garoa
Bm
Certas vezes ganham imagens as retinas
E7 Am
Com silhuetas tão difíceis de esquecer
C D/C Bm
e transformam tão amargos meus olhares
Am D7 G
pelo sal que os olhos trazem sem querer
Bm
Se ainda fosse pelo menos só uma lágrima
E7 Am
para mostrar toda a tristeza que se tem
C D/C Bm Em
mas elas chegam amadrinhando o sentimento
Am D7 G
com recuerdos de saudade por alguém
( )Int.
G G7 C Cm D7 G C D7 G
G
Eu já nem sei se é pela poeira dessa estrada
E7 Am
Que o meu olhar se chegou hoje mais molhado
C D/C Bm
Ou se foi essa distância tão constante
Am D7 G
Que trouxe junto alguma mágoa do passado
Bm
Talvez nem seja pelo jeito dessa lágrima
E7 Am
Que já faz tempo anda escasso meu sorriso
C D/C Bm Em
Pois ainda tenho aquela antiga alegria
Am D7 G
Que redescubro nos momentos que preciso
E7 Bm Am
(A lágrima é um silêncio guardado pela alma
C D7 G
Que se solta simplesmente por partir
Dm7 G7 C Bis
E querer explicá-la com palavras
D7 G
É cantar saudade a quem não sabe sentir
Int.
A dor da lágrima eu sei bem de onde brota
E7 Am
Das nascentes de algum rio de aguada boa
C D/C Bm
Eram nuvens de saudade e se acharam
Am D7 G
Nos meus olhos com esse jeito de garoa
Bm
Certas vezes ganham imagens as retinas
E7 Am
Com silhuetas tão difíceis de esquecer
C D/C Bm
e transformam tão amargos meus olhares
Am D7 G
pelo sal que os olhos trazem sem querer
Bm
Se ainda fosse pelo menos só uma lágrima
E7 Am
para mostrar toda a tristeza que se tem
C D/C Bm Em
mas elas chegam amadrinhando o sentimento
Am D7 G
com recuerdos de saudade por alguém
( )Int.
Cifra... Léo de Almeida...
Léo Almeida - Essas Vozes Santas dos Poetas Loucos
Composição: Mauro Marques
Em B7 Em
B7
Como sinto falta, dessas vozes santas
Em
Que, às vezes, chegam pra me despertar
E7 Am
No dorso do vento, galopeando em versos
F#m7(b5) B7 Em
Que os poetas loucos deixam para trás
B7
Chegam com as guitarras, cheias de milongas
Em
Com amores de ontem e outros que hão de vir
E7 Am
Chegam com pedaços de almas destroçadas
F#m7(b5) B7 Em
Pra que o tempo assuma se ainda for capaz
E7 Am
Como sinto falta quando elas se calam
D7 G
Nessa correria pra sobreviver
C Am
Nessa covardia de encarar a lida
B7 Em
Numa forma frágil de quem não quer ver
Am
Sei que tem poderes de cruzar fronteiras
D7 G
Derrubar porteiras pra quem vai partir
C Am
De acalmar os homens, nesta luta densa
B7 Em Bm7(b5) E7
E invadir o peito de quem não ouvir
Am D7 G C
(A vida é dura no seu corcoveio, tantas amarguras por ginetear
Am B7 Em E7
E não carece de levar a laço, é preciso espaço pra poder parar
Am D7 G C
A vida é dura no seu corcoveio, e na garupa não há mais lugar
Am B7
Há de se beber o amor, o verso e o trago
Em B7 Em
Pra amansar o estrago e assim querer sonhar)
Am D7 G C F#m7(b5) B7 Em
B7
Vozes de revolta, contra às tiranias
Em
Vozes de saudade do que eu quis demais
E7 Am
Outras de ternura, pra amaciar avessos
F#m7(b5) B7 Em
Que a dureza xucra não se usa mais
B7
Vozes que eu anseio, pelas madrugadas
Em
Quando a solidão diz que ainda me quer
E7 Am
Mesa de bolicho e depois um rancho
F#m7(b5) B7 Em Bm7(b5) E7
Pra poder dormir na voz de uma mulher
( ) ( )
Composição: Mauro Marques
Em B7 Em
B7
Como sinto falta, dessas vozes santas
Em
Que, às vezes, chegam pra me despertar
E7 Am
No dorso do vento, galopeando em versos
F#m7(b5) B7 Em
Que os poetas loucos deixam para trás
B7
Chegam com as guitarras, cheias de milongas
Em
Com amores de ontem e outros que hão de vir
E7 Am
Chegam com pedaços de almas destroçadas
F#m7(b5) B7 Em
Pra que o tempo assuma se ainda for capaz
E7 Am
Como sinto falta quando elas se calam
D7 G
Nessa correria pra sobreviver
C Am
Nessa covardia de encarar a lida
B7 Em
Numa forma frágil de quem não quer ver
Am
Sei que tem poderes de cruzar fronteiras
D7 G
Derrubar porteiras pra quem vai partir
C Am
De acalmar os homens, nesta luta densa
B7 Em Bm7(b5) E7
E invadir o peito de quem não ouvir
Am D7 G C
(A vida é dura no seu corcoveio, tantas amarguras por ginetear
Am B7 Em E7
E não carece de levar a laço, é preciso espaço pra poder parar
Am D7 G C
A vida é dura no seu corcoveio, e na garupa não há mais lugar
Am B7
Há de se beber o amor, o verso e o trago
Em B7 Em
Pra amansar o estrago e assim querer sonhar)
Am D7 G C F#m7(b5) B7 Em
B7
Vozes de revolta, contra às tiranias
Em
Vozes de saudade do que eu quis demais
E7 Am
Outras de ternura, pra amaciar avessos
F#m7(b5) B7 Em
Que a dureza xucra não se usa mais
B7
Vozes que eu anseio, pelas madrugadas
Em
Quando a solidão diz que ainda me quer
E7 Am
Mesa de bolicho e depois um rancho
F#m7(b5) B7 Em Bm7(b5) E7
Pra poder dormir na voz de uma mulher
( ) ( )
terça-feira, 22 de março de 2011
Birras...
Birras
Moacir D'Avila Severo
gentileza de Jorge Mondin
Minha velha, pega a cuia,
Vamos matear, só nós dois.
A vantagem destas brigas
É o perdão que vem depois.
Hoje velhos, não devemos
Andar semeando espinhos,
Se até descalços podemos
Trilhar o nosso caminho.
Por ser maduros sainamos
Que nossa idade avançou.
Arrelias são manias
Que o tempo, ao passar, deixou.
Temos que pensar no dia
Que a um de nós chegar o fim.
Eu serei nada sem ti.
Serás metade sem mim.
Os filhos, após crescidos,
Foram buscar seus espaços.
Restando somente nós
Prá viver a quatro braços.
Anda velha, pega a cuia.
Vamos matear em louvor
De estarmos, os dois juntinhos,
Vivendo as birras do amor.
Moacir D'Avila Severo
gentileza de Jorge Mondin
Minha velha, pega a cuia,
Vamos matear, só nós dois.
A vantagem destas brigas
É o perdão que vem depois.
Hoje velhos, não devemos
Andar semeando espinhos,
Se até descalços podemos
Trilhar o nosso caminho.
Por ser maduros sainamos
Que nossa idade avançou.
Arrelias são manias
Que o tempo, ao passar, deixou.
Temos que pensar no dia
Que a um de nós chegar o fim.
Eu serei nada sem ti.
Serás metade sem mim.
Os filhos, após crescidos,
Foram buscar seus espaços.
Restando somente nós
Prá viver a quatro braços.
Anda velha, pega a cuia.
Vamos matear em louvor
De estarmos, os dois juntinhos,
Vivendo as birras do amor.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Ovinos... Raças...
Raças
Principais raças criadas no Brasil
- Rústicas, exploradas para pele e carne:
- Crioula, Somalis Brasileira, Morada Nova e Santa Inês (deslanados do nordeste)
- Raças estrangeiras, criadas no Brasil
- Merino, Ideal ou Polwarth lã fina
- Lincoln, Romney Marsh, Correidale, Merilin lã e carne
- Southdown, Suffolk, Hampshire, Shropshire, Oxfordshirel Ile de France, Texe carne
- Bergamasca, Lacaune, Comisana leite
- Carakul peles
Produtoras de lã
Originária da Espanha difundido por muitos países, onde foram surgindo diversas variedades, sendo que no Brasil o mais encontrado hoje é o Merino Australiano; outros merinos são o Negretti e Electoral, da Alemanha; Rambouillet e Precoce, da França; Americano (Delaine, Vermont e Rambouillet) nos E.U.A; Argentino e Húngaro; Booroola, também da Austrália. Todas elas são para a produção de lã, exceto o Precoce (carne). A classificação comercial da lã vai de Merina a Prima A (boa qualidade); o peso do velo em carneiros puros varia de 8 a 12 kg (em rebanhos gerais vai de 3,5 a 5 kg). O peso vai de 50 a 90 kg, podendo chegar a 130 kg no Precoce. Corpo sem rugas, a não ser três amplas rugas na frente, excelente comprimento de mecha (5 a 10 cm), suarda fluida, de coloração clara, velo, uniforme, lã extremamente suave ao tato, cara destapada, mucosas róseas e cascos brancos. Prefere clima seco e campos enxutos, com condições de abrigo. Em todas as variedades, com exceção da Eleitoral, as ovelhas são mochas, e os carneiros têm chifres em espiral afastados da cabeça.
Polwarth ou ideal
Originário do Sul da Austrália, a raça foi obtida pelo cruzamento de carneiros da raça inglesa Lincoln com ovelhas Merino. A media de produção de lã é de 3 a 4 kg, velo uniforme, uma ruga na frente (avental); adapta-se bem a pastagens pobres, produz bons cordeiros para o abate, raça rústica e prolífica. Vivem em pequenos grupos dentro dos rebanhos. Mocho, com topete, cascos brancos com estrias negras, focinho róseo; lã branca e suave.
Produtoras de lã e carne (mistas)
Lincoln
Origem no Condado de Lincoln, na Inglaterra Produz o tipo mais comprido de lã e boa carne; é exigente quanto à alimentação, não se desenvolvendo bem em criações extensivas. O carneiro adulto pesa em média 150 kg e a fêmea 120 kg; os cordeiros alcançam até 35 kg aos 4 meses, quando bem alimentados. Velo pesa, em média, 5 a 6 kg.
Romney marsh (kent)
Originária do Condado de Kent, na Inglaterra, é a raça mais criada na Nova Zelândia. Resistente aos campos úmidos (marsh), é uma raça bastante rústica. Boa produtividade para lã e carne, alcançando peso de 60 a 70 kg nas fêmeas e 80 a 90 kg em machos castrados. Produz cordeiros precoces, de alto peso com poucos meses. Focinho negro, sem rugas, lábios pigmentados e cascos negros. Mocho, com topete; velo denso com 4 kg de lã em média. Muito difundida no Rio Grande do Sul .
Melhor raça de dupla aptidão, criada na Nova Zelândia, por cruzamento da raça Merino com Lincoln Rústico, produz excelente carne e lã bastante uniforme. Peso do velo ente 3,5 e 4 kg. Utilizada também para o melhoramento de outras raças.
Merilin
Originária do Merino e Lincoln, selecionada para produção de cordeiros para abate, com lã de ótima qualidade. Mocho, focinho escuro, cascos geralmente são negros.
Produtoras de carne
Southdown
Uma das mais famosas raças britânicas, cujo melhoramento foi obtido no fim do século XVIII, para carne e lã. Os machos pesam de 80 a 100 kg e as fêmeas de 60 a 70 kg e cordeiros alcançam 20 a 25 kg aos 3 meses. O velo rende 1,8 a 2,5 kg por tosquia com valor comercial baixo.
Origem em cruzamentos de ovelhas de cara negra e chifruda da antiga raça Norfolk com carneiros Southdown, possui cabeça, orelhas, e cascos negros. A lã rende até 2 kg por tosquia, carne magra. A ovelha pesa em média 80 kg e o carneiro 100 kg.
Hampshire
Mocha, de cara negra e casco escuro, rústica, resistente ao frio. Vivem em rebanhos gregários.
Shropshire
Mocha, manchas negras ao redor dos olhos, cara recoberta de lã branca e fina, cascos negros, velo com manchas negras e pardas; carne muito saborosa, cordeiros precoces.
Oxforshire (ou Oxfordown)
Originária do cruzamento entre ovelhas Hampshire e carneiros Costwolo; robusta e precoce, com lã mais comprida que todos os outros "caras negras", Cordeiros pesam 21 kg aos três meses e 80-90 kg adultos.
Produtoras de leite
Bergamasca
Originária do Norte da Itália, rústica, pouco exigente. O macho pesa 120 kg e a fêmea 80 kg. A lã é de qualidade inferior e rende cerca de 3 kg por tosquia. Cordeiros pesam 12 kg com um mês de idade. A ovelha costuma ter partos duplos e produz, em média, 250 kg de leite em 6 meses de lactação, utilizado para a produção e queijos Gorgonzola.
Lacaune
Raça considerada mista, porque produz também boa carne. Branca produz cerca de 1,5 litro/dia e cerca de 2 kg lã/ano; ovelha pesa cerca de 60 kg e carneiro 90 kg.
Comisana
Originária da Itália, chamado de "cara rosa", produz cerca de 1,7 litros/ dia, cerca de 1,5 kg lã/ ano; bastante rústica, Cordeiros pesam 30-35 kg aos 3 meses.
Produtoras de peles
Carakul
Originária da Bucária, no Turquestão russo, rústica e de tamanho médio, pesando de 50 a 75 kg, é conhecida pela pele dos cordeiros (Breitschwanz, Astracã e Persiana). A lã do cordeiro recém-nascido é encrespada e sedosa, bem negra formando rolos firmes. A lã do adulto dá 2 a 4 kg.
Rústicas
Crioula
De origem ibérica, sem padrão definido, são rústicos, pequenos, de velo ralo, com fibras longas e lisas. Branca, preta ou marrom. Quando branca, pode ter manchas coloridas. Lã de qualidade inferior, de 10 a 30 cm, mais empregada como pelego. O velo dá 1 a 2 kg por tosquia
Somalis brasileira
Originária da Ásia Central, porte médio, pouquíssima lã, boa carne; machos ente 40 -60 kg, fêmeas ente 30-50 kg, boa pele (pelica). Cabeça e pescoço negros, mochos, cauda gorda.
Deslanados do Nordeste
Originários dos carneiros Bordaleiros Churros portugueses, introduzidos no Brasil com os colonizadores e descritos pela primeira vez no município de Morada Nova. Tem pelagem curta, adaptada ao ambiente nordestino, e produz peles e carne. Pelagem vermelha (MN, SI), branca, preta ou chitada (SI), ponta da cauda branca pele escura, recoberta de pelos curtos e lisos, mucosas e cascos escuros utilizado como produtor de carne, leite e pele. Utilizados em cruzamento com outras raças, produzem bons cordeiros para o abate. As variedades Morada Nova e Santa Inês são consideradas como raças, sendo que esta última foi obtida pelo cruzamento ente ovelhas Morada Nova e Crioula com carneiros da raça Bergamasca.
Fonte Equipe de Ovinocultura/FZEA-USP
***Pesquisa enviada por Fabrício Tibere - Técnico formado na ETA***
Principais raças criadas no Brasil
- Rústicas, exploradas para pele e carne:
- Crioula, Somalis Brasileira, Morada Nova e Santa Inês (deslanados do nordeste)
- Raças estrangeiras, criadas no Brasil
- Merino, Ideal ou Polwarth lã fina
- Lincoln, Romney Marsh, Correidale, Merilin lã e carne
- Southdown, Suffolk, Hampshire, Shropshire, Oxfordshirel Ile de France, Texe carne
- Bergamasca, Lacaune, Comisana leite
- Carakul peles
Produtoras de lã
Originária da Espanha difundido por muitos países, onde foram surgindo diversas variedades, sendo que no Brasil o mais encontrado hoje é o Merino Australiano; outros merinos são o Negretti e Electoral, da Alemanha; Rambouillet e Precoce, da França; Americano (Delaine, Vermont e Rambouillet) nos E.U.A; Argentino e Húngaro; Booroola, também da Austrália. Todas elas são para a produção de lã, exceto o Precoce (carne). A classificação comercial da lã vai de Merina a Prima A (boa qualidade); o peso do velo em carneiros puros varia de 8 a 12 kg (em rebanhos gerais vai de 3,5 a 5 kg). O peso vai de 50 a 90 kg, podendo chegar a 130 kg no Precoce. Corpo sem rugas, a não ser três amplas rugas na frente, excelente comprimento de mecha (5 a 10 cm), suarda fluida, de coloração clara, velo, uniforme, lã extremamente suave ao tato, cara destapada, mucosas róseas e cascos brancos. Prefere clima seco e campos enxutos, com condições de abrigo. Em todas as variedades, com exceção da Eleitoral, as ovelhas são mochas, e os carneiros têm chifres em espiral afastados da cabeça.
Polwarth ou ideal
Originário do Sul da Austrália, a raça foi obtida pelo cruzamento de carneiros da raça inglesa Lincoln com ovelhas Merino. A media de produção de lã é de 3 a 4 kg, velo uniforme, uma ruga na frente (avental); adapta-se bem a pastagens pobres, produz bons cordeiros para o abate, raça rústica e prolífica. Vivem em pequenos grupos dentro dos rebanhos. Mocho, com topete, cascos brancos com estrias negras, focinho róseo; lã branca e suave.
Produtoras de lã e carne (mistas)
Lincoln
Origem no Condado de Lincoln, na Inglaterra Produz o tipo mais comprido de lã e boa carne; é exigente quanto à alimentação, não se desenvolvendo bem em criações extensivas. O carneiro adulto pesa em média 150 kg e a fêmea 120 kg; os cordeiros alcançam até 35 kg aos 4 meses, quando bem alimentados. Velo pesa, em média, 5 a 6 kg.
Romney marsh (kent)
Originária do Condado de Kent, na Inglaterra, é a raça mais criada na Nova Zelândia. Resistente aos campos úmidos (marsh), é uma raça bastante rústica. Boa produtividade para lã e carne, alcançando peso de 60 a 70 kg nas fêmeas e 80 a 90 kg em machos castrados. Produz cordeiros precoces, de alto peso com poucos meses. Focinho negro, sem rugas, lábios pigmentados e cascos negros. Mocho, com topete; velo denso com 4 kg de lã em média. Muito difundida no Rio Grande do Sul .
Melhor raça de dupla aptidão, criada na Nova Zelândia, por cruzamento da raça Merino com Lincoln Rústico, produz excelente carne e lã bastante uniforme. Peso do velo ente 3,5 e 4 kg. Utilizada também para o melhoramento de outras raças.
Merilin
Originária do Merino e Lincoln, selecionada para produção de cordeiros para abate, com lã de ótima qualidade. Mocho, focinho escuro, cascos geralmente são negros.
Produtoras de carne
Southdown
Uma das mais famosas raças britânicas, cujo melhoramento foi obtido no fim do século XVIII, para carne e lã. Os machos pesam de 80 a 100 kg e as fêmeas de 60 a 70 kg e cordeiros alcançam 20 a 25 kg aos 3 meses. O velo rende 1,8 a 2,5 kg por tosquia com valor comercial baixo.
Origem em cruzamentos de ovelhas de cara negra e chifruda da antiga raça Norfolk com carneiros Southdown, possui cabeça, orelhas, e cascos negros. A lã rende até 2 kg por tosquia, carne magra. A ovelha pesa em média 80 kg e o carneiro 100 kg.
Hampshire
Mocha, de cara negra e casco escuro, rústica, resistente ao frio. Vivem em rebanhos gregários.
Shropshire
Mocha, manchas negras ao redor dos olhos, cara recoberta de lã branca e fina, cascos negros, velo com manchas negras e pardas; carne muito saborosa, cordeiros precoces.
Oxforshire (ou Oxfordown)
Originária do cruzamento entre ovelhas Hampshire e carneiros Costwolo; robusta e precoce, com lã mais comprida que todos os outros "caras negras", Cordeiros pesam 21 kg aos três meses e 80-90 kg adultos.
Produtoras de leite
Bergamasca
Originária do Norte da Itália, rústica, pouco exigente. O macho pesa 120 kg e a fêmea 80 kg. A lã é de qualidade inferior e rende cerca de 3 kg por tosquia. Cordeiros pesam 12 kg com um mês de idade. A ovelha costuma ter partos duplos e produz, em média, 250 kg de leite em 6 meses de lactação, utilizado para a produção e queijos Gorgonzola.
Lacaune
Raça considerada mista, porque produz também boa carne. Branca produz cerca de 1,5 litro/dia e cerca de 2 kg lã/ano; ovelha pesa cerca de 60 kg e carneiro 90 kg.
Comisana
Originária da Itália, chamado de "cara rosa", produz cerca de 1,7 litros/ dia, cerca de 1,5 kg lã/ ano; bastante rústica, Cordeiros pesam 30-35 kg aos 3 meses.
Produtoras de peles
Carakul
Originária da Bucária, no Turquestão russo, rústica e de tamanho médio, pesando de 50 a 75 kg, é conhecida pela pele dos cordeiros (Breitschwanz, Astracã e Persiana). A lã do cordeiro recém-nascido é encrespada e sedosa, bem negra formando rolos firmes. A lã do adulto dá 2 a 4 kg.
Rústicas
Crioula
De origem ibérica, sem padrão definido, são rústicos, pequenos, de velo ralo, com fibras longas e lisas. Branca, preta ou marrom. Quando branca, pode ter manchas coloridas. Lã de qualidade inferior, de 10 a 30 cm, mais empregada como pelego. O velo dá 1 a 2 kg por tosquia
Somalis brasileira
Originária da Ásia Central, porte médio, pouquíssima lã, boa carne; machos ente 40 -60 kg, fêmeas ente 30-50 kg, boa pele (pelica). Cabeça e pescoço negros, mochos, cauda gorda.
Deslanados do Nordeste
Originários dos carneiros Bordaleiros Churros portugueses, introduzidos no Brasil com os colonizadores e descritos pela primeira vez no município de Morada Nova. Tem pelagem curta, adaptada ao ambiente nordestino, e produz peles e carne. Pelagem vermelha (MN, SI), branca, preta ou chitada (SI), ponta da cauda branca pele escura, recoberta de pelos curtos e lisos, mucosas e cascos escuros utilizado como produtor de carne, leite e pele. Utilizados em cruzamento com outras raças, produzem bons cordeiros para o abate. As variedades Morada Nova e Santa Inês são consideradas como raças, sendo que esta última foi obtida pelo cruzamento ente ovelhas Morada Nova e Crioula com carneiros da raça Bergamasca.
Fonte Equipe de Ovinocultura/FZEA-USP
***Pesquisa enviada por Fabrício Tibere - Técnico formado na ETA***
Solo... Canto Alegretense...
Como visto anteriormente, o braço do violão possui em cada uma de suas casas notas, essas notas quando tocadas simultaneamente formam os acordes, mas temos outra forma de tocar com elas sem ser acordes, de forma simples nota a nota, oque chamamos de solo, sendo assim, para melhor assimilarem aquele gráfico do braço do violão irei aqui postar um solo de uma música regional muito conhecida por todos.
Espero que gostem e consigam solar ela, dica tentem achar a melhor escala e solar com maior numero de cordas possível.
Canto Alegretense
Antônio Fagundes
Parte 1 (versos)
sol sol sol sol sol si si si la sol sol fa#
la la la la do do si si la si
si si do do mi mi mi mi re do do si
si si la la do do si si la la sol
repete 2 vezes esta parte...
Parte 2 (refrão)
re mi fa# mi fa# mi fa# mi fa# mi re mi re re
re mi fa# mi fa# mi fa# mi fa# mi re mi re
re re do do mi mi mi mi re do do si
si si la la do do si si la la sol
repete 2 vezes esta parte...
depois repita tudo novamente...
Espero que gostem e consigam solar ela, dica tentem achar a melhor escala e solar com maior numero de cordas possível.
Canto Alegretense
Antônio Fagundes
Parte 1 (versos)
sol sol sol sol sol si si si la sol sol fa#
la la la la do do si si la si
si si do do mi mi mi mi re do do si
si si la la do do si si la la sol
repete 2 vezes esta parte...
Parte 2 (refrão)
re mi fa# mi fa# mi fa# mi fa# mi re mi re re
re mi fa# mi fa# mi fa# mi fa# mi re mi re
re re do do mi mi mi mi re do do si
si si la la do do si si la la sol
repete 2 vezes esta parte...
depois repita tudo novamente...
Violão no Rio Grande do Sul...
O violão no Rio Grande do Sul
O violão surgiu no sul aproximadamente no ano de 1960. Naquele tempo, os violões ainda não tinham pré-amplificação e o que garantia o volume do som era o timbre estridente das cordas de aço.
O missioneiro Noel Guarany, em sua obra, priorizou o violão e foi um dos que trouxeram os ritmos argentinos como a chamarrita e o chamamé para o Rio Grande do Sul.
Nesta época, já tínhamos os violões com cordas de nylon e já se usava muito pouco os antigos violões dinâmicos.
Em 1970, surge a Califórnia da Canção Nativa e inaugura o ciclo dos Festivais Nativistas do Rio grande do Sul. Com o advento dos Festivais, aparecem músicos vindos de outros estilos trazendo informações novas para o violão gaúcho, agregando características harmônicas e melódicas até então não utilizadas. Violões de melhor qualidade foram aparecendo (inclusive os importados), com captador adaptado às cordas de nylon, e alguns Luthiers (fabricantes) de violões começam a surgir no Rio Grande do Sul.
No início dos anos 1980 chega ao Rio Grande do Sul o violonista argentino Lúcio Yanel, trazendo outra enorme contribuição para o violão gaúcho: o toque com pegada, garra e virtuosismo, associado a um estilo peculiar de tocar violão, assemelhando-se muito ao flamenco. Hoje em dia isso se espalha cada vez mais, e já existem outros tantos violeiros com o toque gaucho, como Marcelo Caminha.
O missioneiro Noel Guarany, em sua obra, priorizou o violão e foi um dos que trouxeram os ritmos argentinos como a chamarrita e o chamamé para o Rio Grande do Sul.
Nesta época, já tínhamos os violões com cordas de nylon e já se usava muito pouco os antigos violões dinâmicos.
Em 1970, surge a Califórnia da Canção Nativa e inaugura o ciclo dos Festivais Nativistas do Rio grande do Sul. Com o advento dos Festivais, aparecem músicos vindos de outros estilos trazendo informações novas para o violão gaúcho, agregando características harmônicas e melódicas até então não utilizadas. Violões de melhor qualidade foram aparecendo (inclusive os importados), com captador adaptado às cordas de nylon, e alguns Luthiers (fabricantes) de violões começam a surgir no Rio Grande do Sul.
No início dos anos 1980 chega ao Rio Grande do Sul o violonista argentino Lúcio Yanel, trazendo outra enorme contribuição para o violão gaúcho: o toque com pegada, garra e virtuosismo, associado a um estilo peculiar de tocar violão, assemelhando-se muito ao flamenco. Hoje em dia isso se espalha cada vez mais, e já existem outros tantos violeiros com o toque gaucho, como Marcelo Caminha.
Fonte
http://www.chasquepampeano.com.br/ (Com pequenos ajustes.)
**Pesquisa enviada por Pedro Dziedzinski**
domingo, 20 de março de 2011
Violão... Braço com notas...
Buenas parceria, aqui também terá dicas de violão... O pouco que aprendi tentarei repassar aqui, não esperem muito, pois aprendi de ouvido e teoria sei muito pouco, mas creio que poderei auxiliar aos iniciantes e a quem gosta de violão, a conhecer um pouco sobre este instrumento.
Ali em cima, postei um gráfico das notas do braço do violão, cada linha refere-se a uma corda, e cada coluna uma casa.
Todos chamam os acordes de notas, mas acordes são conjuntos de notas e simultaneamente tocadas juntas formam um som, o qual chamamos de acorde, sendo assim se precionarmos a 1ª casa(dó) da 2ª corda, a 3ª corda solta(sol), a 2ª casa(mi) da 4ª corda, e a 3ª casa(dó) da 5ª corda; e simultaneamente tocá-los, formaremos o acorde de dó.
Também, apresenta uma tabela de tons, primeira nota refere-se ao tom, segunda nota sua aumentativa e a terceira nota do tom, ali de forma básica, sem demais caídas.
Espero que gostem, outra hora posto algo sobre solos...
Cemintério de Campanha...
Cemitério de Campanha
Autoria: Jayme Caetano Braun
Cemitério de campanha,
Rebanho negro de cruzes,
Onde à noite estranhas luzes
Fogoneiam tristemente;
Até o próprio gado sente
No teu mistério profundo
Que és um pedaço de mundo
Noutro mundo diferente.
Pouso certo dos humanos
Fim de calvário terreno,
Onde o grande e o pequeno
Se irmanam num mundo só.
E onde os suspiros de dó
De nada significam
Porque em ti os viventes ficam
Diluídos no mesmo pó.
Até o ar que tu respiras
Morno, tristonho e pesado,
Tem um cheiro de passado
Que foi e não volta mais.
A tua voz, são os ais
Do vento choramingando
Eternamente rezando
Gauchescos funerais.
Coroas, tocos de vela
De pavios enegrecidos
Que tem Terços mal concorridos
Foram-se queimando a meio
Cruzes de aspecto feio
De alguém que viveu penando
E depois de andar rolando
Retorna ao chão de onde veio.
Mas que importa a diferença
Entre urna cruz falquejada
E a tumba marmorizada
De quem viveu na opulência?
Que importa a cruz da indigência
A quem já não vive mais,
Se somos todos iguais
Depois que finda a existência?
Que importa a coroa fina
E a vela de esparmacete?
Se entre os varais do teu brete
Nada mais tem importância?
Um patrão, um peão de estãncia
Um doutor, uma donzela?
Tudo, tudo se nivela
Pela insignificãncia.
Por isso quando me apeio
Num cemitério campeiro
Eu sempre rezo primeiro
Junto a cruz sem inscrição,
Pois na cruz feita a facão
Que terra a dentro se some
Vejo os gaúchos sem nome
Que domaram este Chão.
E compreendo, cemitério,
Que és a última parada
Na indevassável estrada
Que ao além mundo conduz
E aqueces na mesma luz
Aqueles que não tiveram
E aqueles que não quiseram
No seu jazigo uma Cruz.
E visito, de um por um,
No silêncio, triste e calmo,
Desde a cruz de meio palmo
Ao irnais rico mausoléu,
Depois, botando o chapéu
Me afasto, pensando a esmo:
Será que alguém fará o mesmo
Quando eu for tropear no Céu???
Autoria: Jayme Caetano Braun
Cemitério de campanha,
Rebanho negro de cruzes,
Onde à noite estranhas luzes
Fogoneiam tristemente;
Até o próprio gado sente
No teu mistério profundo
Que és um pedaço de mundo
Noutro mundo diferente.
Pouso certo dos humanos
Fim de calvário terreno,
Onde o grande e o pequeno
Se irmanam num mundo só.
E onde os suspiros de dó
De nada significam
Porque em ti os viventes ficam
Diluídos no mesmo pó.
Até o ar que tu respiras
Morno, tristonho e pesado,
Tem um cheiro de passado
Que foi e não volta mais.
A tua voz, são os ais
Do vento choramingando
Eternamente rezando
Gauchescos funerais.
Coroas, tocos de vela
De pavios enegrecidos
Que tem Terços mal concorridos
Foram-se queimando a meio
Cruzes de aspecto feio
De alguém que viveu penando
E depois de andar rolando
Retorna ao chão de onde veio.
Mas que importa a diferença
Entre urna cruz falquejada
E a tumba marmorizada
De quem viveu na opulência?
Que importa a cruz da indigência
A quem já não vive mais,
Se somos todos iguais
Depois que finda a existência?
Que importa a coroa fina
E a vela de esparmacete?
Se entre os varais do teu brete
Nada mais tem importância?
Um patrão, um peão de estãncia
Um doutor, uma donzela?
Tudo, tudo se nivela
Pela insignificãncia.
Por isso quando me apeio
Num cemitério campeiro
Eu sempre rezo primeiro
Junto a cruz sem inscrição,
Pois na cruz feita a facão
Que terra a dentro se some
Vejo os gaúchos sem nome
Que domaram este Chão.
E compreendo, cemitério,
Que és a última parada
Na indevassável estrada
Que ao além mundo conduz
E aqueces na mesma luz
Aqueles que não tiveram
E aqueles que não quiseram
No seu jazigo uma Cruz.
E visito, de um por um,
No silêncio, triste e calmo,
Desde a cruz de meio palmo
Ao irnais rico mausoléu,
Depois, botando o chapéu
Me afasto, pensando a esmo:
Será que alguém fará o mesmo
Quando eu for tropear no Céu???
Cifra... Os Araganos...
Os Araganos - Vento Norte
Composição: Airton Pimentel / Dirceu Alves Abrianos
Composição: Airton Pimentel / Dirceu Alves Abrianos
A7M Bm7 E7 A7M
A7M C#m7 Bbº Bm7
Tal qual fole de uma forja sopra o fogo das cambonas
Bm/A E7 G#7 C#m7 E7
E nas frinchas dos galpões entoa vozes de cordeonas
A7M C#m7 Bbº Bm7
Te chamam vento aragano conhecedor de caminhos
Bm/A E7 G#7 C#m7 E7
Mas a terra da alegria é tua morada é teu ninho
A7M E/G# Em/G D/F#
Se um dia eu pudesse ter a força que tem o ventos
Fº A E7 A7M
Iria varrer dos pagos tantos descontentamentos
A7 D Fº A
Vai chover daqui três dias previsão que ninguém erra
F#m Bm7 E7 A4 A
Pois chegou o vento norte rebojando ao pé da serra
A7 D Fº A
Trouxe em seu canto campeiro a estridência das cigarras
F#m Bm7 E7 Dº A7M
Bordoneando no alambrado melodias de guitarras
Bm7 E7 Bm7 E7 A7M
Sopra forte vento norte antes que esta chuva caia
Bm7 E7 Bm7 E7 A7M
Quero ver a chinoquinha segurar a sua saia
Int.
Cifra... Pirisca Grecco...
Pirisca Grecco - Em Todos Os Sentidos
De: Zeca Alves / Érlon Péricles / Partic: Pedrinho Ribas
Em B7 Em Am Em B7 Em A Em A Em
Meus olhos sabem dizer o que estou sentindo
B7
E o silêncio dos meus lábios é parceiro dos ouvidos
Que absorvem as palavras mal medidas
Em
Às vezes ditas sem querer ou sem motivo
Presto atenção, escuto muito e pouco falo
E7 Am
Quando me calo é que aprendo o que preciso
Em
Sigo aos pouquinhos entendo o sentimento
B7 Em
Que junto ao tempo correm todos os sentidos
B7
(Toda quietude revela sabedoria
Em
Não tem valia a pretensão de se dizer
D7
Pois cada um melhora um pouco a cada dia
G
E a gente sempre vai ter coisas pra aprender
Am
Se nessa vida, uma palavra mal medida
Em
É sempre um ponto de partida pra se pôr tudo a perder
B7
Bem ao contrário, a vivência nos ensina
Em
Se ver no espelho é dar asas ao saber
B7 Em
Vai comigo pela estrada
B7 Em
Todo o pranto e todo o riso
B7 Em Bis
A emoção de peito aberto
B7 Em
Corre em todos os sentidos)
Int.
Meus lábios sábios dão lugar aos meus ouvidos
B7
Feito aprendizes, sabem quando se calar
Pois vem dos braços todo esforço que preciso
Em
Está nos olhos o que tenho que falar
Para entender o que absorvem meus ouvidos
E7 Am
Mirem no fundo da expressão do meu olhar
Em
Já que a experiência corre em todos os sentidos
B7 Em
Me paro quieto e convido o coração pra conversar
( )
De: Zeca Alves / Érlon Péricles / Partic: Pedrinho Ribas
Em B7 Em Am Em B7 Em A Em A Em
Meus olhos sabem dizer o que estou sentindo
B7
E o silêncio dos meus lábios é parceiro dos ouvidos
Que absorvem as palavras mal medidas
Em
Às vezes ditas sem querer ou sem motivo
Presto atenção, escuto muito e pouco falo
E7 Am
Quando me calo é que aprendo o que preciso
Em
Sigo aos pouquinhos entendo o sentimento
B7 Em
Que junto ao tempo correm todos os sentidos
B7
(Toda quietude revela sabedoria
Em
Não tem valia a pretensão de se dizer
D7
Pois cada um melhora um pouco a cada dia
G
E a gente sempre vai ter coisas pra aprender
Am
Se nessa vida, uma palavra mal medida
Em
É sempre um ponto de partida pra se pôr tudo a perder
B7
Bem ao contrário, a vivência nos ensina
Em
Se ver no espelho é dar asas ao saber
B7 Em
Vai comigo pela estrada
B7 Em
Todo o pranto e todo o riso
B7 Em Bis
A emoção de peito aberto
B7 Em
Corre em todos os sentidos)
Int.
Meus lábios sábios dão lugar aos meus ouvidos
B7
Feito aprendizes, sabem quando se calar
Pois vem dos braços todo esforço que preciso
Em
Está nos olhos o que tenho que falar
Para entender o que absorvem meus ouvidos
E7 Am
Mirem no fundo da expressão do meu olhar
Em
Já que a experiência corre em todos os sentidos
B7 Em
Me paro quieto e convido o coração pra conversar
( )
Cifra... Neto Fagundes...
Neto Fagundes - Do Fundo da Alma
Composição: Mauro Moraes
C B7 Em
D C B7
(A lágrima que por engano entristece o canto
F#m7(b5)
Que em outros tantos faz de um quebranto
B7 Em
Parelha e canga sem machucar
D C B7
No fundo ri da minha cara, encendeia a alma
F#m7(b5)
Fazendo farra, arrumando a sala
B7 Em
Quando a saudade vem conversar
D7 G
Um dia quem sabe, me sirva um mate longe de casa
D7 G
Talvez posadas, ao entardecer
G#º Am7 D7 G
/Onde houver um rio, um sapucai, uma cordeona
C F#m7(b5) B7 Em Bis
Um guitarreiro, hay, por inteiro, um chamamé)
Int. ( )
C B7 Em D
A lágrima trouxe consigo amigos
C B7 Em D
Me encharcou o rosto e tirou retrato
C B7 Em D
Me chamou de louco entre um tanto, um rango, uns livros
C B7 Em
O troço é o destino ir tocando o gado
D C#º C B7 Em
Que eu virei o barco mas voltei a nado
Int. D7 G D7 G B7 Em Am B7 Em / /
Composição: Mauro Moraes
C B7 Em
D C B7
(A lágrima que por engano entristece o canto
F#m7(b5)
Que em outros tantos faz de um quebranto
B7 Em
Parelha e canga sem machucar
D C B7
No fundo ri da minha cara, encendeia a alma
F#m7(b5)
Fazendo farra, arrumando a sala
B7 Em
Quando a saudade vem conversar
D7 G
Um dia quem sabe, me sirva um mate longe de casa
D7 G
Talvez posadas, ao entardecer
G#º Am7 D7 G
/Onde houver um rio, um sapucai, uma cordeona
C F#m7(b5) B7 Em Bis
Um guitarreiro, hay, por inteiro, um chamamé)
Int. ( )
C B7 Em D
A lágrima trouxe consigo amigos
C B7 Em D
Me encharcou o rosto e tirou retrato
C B7 Em D
Me chamou de louco entre um tanto, um rango, uns livros
C B7 Em
O troço é o destino ir tocando o gado
D C#º C B7 Em
Que eu virei o barco mas voltei a nado
Int. D7 G D7 G B7 Em Am B7 Em / /
Cifra... Luiz Marenco...
Luiz Marenco - Meu Rancho
Composição: Tadeu Martins / Luiz Marenco
Eb Bb7 Eb Bb7
Eb Gm7
Que alma tem o meu rancho por isso deixá-lo, como?
Ab Eb Bb7
Pedaço de céu com terra folhado de cinamomo
Eb Gm7
Silêncio rodeado a berro solidão sem viver só
Ab Eb Bb7
Madeirama de pau-ferro toda atada com cipó
Ab Eb
(Mangueira de pedra-moura que nunca mais vai ter fim
Bb7 Eb Bis
Um restingal de vassoura pôr-do-sol perto de mim)
Eb Ab
Coqueiral a caturrita galpão de fogo pachorro
Eb Bb7 Eb
Uma chirua bonita cavalo bom e cachorro
Gm7
Com chuva corda e milonga com sol ao campo cedinho
Ab Eb Bb7
Por aqui a noite é longa e o dia devagarzinho
Eb Gm7
Quando eu saio mais que um dia este rancho é um ser vivente
Ab Eb Bb7
Me recebe com alegria tem saudade como a gente
( )
Composição: Tadeu Martins / Luiz Marenco
Eb Bb7 Eb Bb7
Eb Gm7
Que alma tem o meu rancho por isso deixá-lo, como?
Ab Eb Bb7
Pedaço de céu com terra folhado de cinamomo
Eb Gm7
Silêncio rodeado a berro solidão sem viver só
Ab Eb Bb7
Madeirama de pau-ferro toda atada com cipó
Ab Eb
(Mangueira de pedra-moura que nunca mais vai ter fim
Bb7 Eb Bis
Um restingal de vassoura pôr-do-sol perto de mim)
Eb Ab
Coqueiral a caturrita galpão de fogo pachorro
Eb Bb7 Eb
Uma chirua bonita cavalo bom e cachorro
Gm7
Com chuva corda e milonga com sol ao campo cedinho
Ab Eb Bb7
Por aqui a noite é longa e o dia devagarzinho
Eb Gm7
Quando eu saio mais que um dia este rancho é um ser vivente
Ab Eb Bb7
Me recebe com alegria tem saudade como a gente
( )
Cifra... Joca Martins...
Joca Martins - Domingueiro
Composição: Eduardo Soares / Joca Martins / Juliano Gomes
Tom Dm
Int Dm Gm C7 F Bb Gm A7 Dm 2X
Dm Gm
DE CAVALO ENCILHADO NA FRENTE DA ESTÂNCIA
C7 F
O PREPARO PRATEADO LUZIA NO SOL
Gm G#º
COM FLORÃO NA PEITEIRA O ENCONTRO DO MOURO
A7 Dm
TRAZIA EM FIOS DE OURO UM CAMPEIRO ARREBOL
Gm
A PILCHA RESERVADA PRA FOLGA DA LIDA
C7 F
E UMA BOINITA ANTIGA ATIRADA P’RA TRAS
Dm Bb7/13
A BOTA FANDANGUEIRA VAI JUNTO AOS PEÇUELOS
Bº A7 Dm
PRA NÃO SUAR DO CAVALO AO TROTE NO MÁS
COM JEITÃO BEM DOMINGUEIRO
Gm
UM MORITO PELA ESTRADA
C7
LEVA A ESTAMPA DE CAMPEIRO
F
PRA OS CARINHOS DA AMADA
Bb
COM JEITÃO BEM DOMINGUEIRO
Gm
UM MORITO PELA ESTRADA
A7 Ab9
LEVA A ESTAMPA DE CAMPEIRO
Dm
PRA OS CARINHOS DA AMADA
Solo Dm Gm C7 F Bb Gm A7 Dm 2X
Dm Gm
NUM PEALO DE CUCHARRA PAROU MEU DESTINO
C7 F
QUAL UM POTRO MALINO JUNTO AO DOMADOR
Gm G#º
E AS ÂNSIAS DE DOMINGO APEARAM DO PINGO
A7 Dm
NUM RANCHITO FRONTEIRO EMPONCHADO DE AMOR
Gm
O PINGO DAS “CONFIANÇA” PASTANDO FLECHILHAS
C7 F
E OS ARREIOS DA ENCILHA DENTRO DO GALPÃO
Dm Bb7/13
O SONHO DE CAMPEIRO ESTENDENDO BAIXEIRO
Bº A7 Dm
PARA BOMBEAR LUZEIROS NESSA IMENSIDÃO.
Composição: Eduardo Soares / Joca Martins / Juliano Gomes
Tom Dm
Int Dm Gm C7 F Bb Gm A7 Dm 2X
Dm Gm
DE CAVALO ENCILHADO NA FRENTE DA ESTÂNCIA
C7 F
O PREPARO PRATEADO LUZIA NO SOL
Gm G#º
COM FLORÃO NA PEITEIRA O ENCONTRO DO MOURO
A7 Dm
TRAZIA EM FIOS DE OURO UM CAMPEIRO ARREBOL
Gm
A PILCHA RESERVADA PRA FOLGA DA LIDA
C7 F
E UMA BOINITA ANTIGA ATIRADA P’RA TRAS
Dm Bb7/13
A BOTA FANDANGUEIRA VAI JUNTO AOS PEÇUELOS
Bº A7 Dm
PRA NÃO SUAR DO CAVALO AO TROTE NO MÁS
COM JEITÃO BEM DOMINGUEIRO
Gm
UM MORITO PELA ESTRADA
C7
LEVA A ESTAMPA DE CAMPEIRO
F
PRA OS CARINHOS DA AMADA
Bb
COM JEITÃO BEM DOMINGUEIRO
Gm
UM MORITO PELA ESTRADA
A7 Ab9
LEVA A ESTAMPA DE CAMPEIRO
Dm
PRA OS CARINHOS DA AMADA
Solo Dm Gm C7 F Bb Gm A7 Dm 2X
Dm Gm
NUM PEALO DE CUCHARRA PAROU MEU DESTINO
C7 F
QUAL UM POTRO MALINO JUNTO AO DOMADOR
Gm G#º
E AS ÂNSIAS DE DOMINGO APEARAM DO PINGO
A7 Dm
NUM RANCHITO FRONTEIRO EMPONCHADO DE AMOR
Gm
O PINGO DAS “CONFIANÇA” PASTANDO FLECHILHAS
C7 F
E OS ARREIOS DA ENCILHA DENTRO DO GALPÃO
Dm Bb7/13
O SONHO DE CAMPEIRO ESTENDENDO BAIXEIRO
Bº A7 Dm
PARA BOMBEAR LUZEIROS NESSA IMENSIDÃO.
Cifra... Jairo Lambari Fernandes
Enserenada
Jairo Lambari Fernandes
A9 C#m7 Bm7 E7 A9 Jairo Lambari Fernandes
A9 A7+ D7+
se ao menos eu soubesse dos detalhes do teu rosto
A9 A7+ D7+ E7
se um sonho me trouxesse a alegria aqui pro posto?
Bm7 E7 F#m7
a alegria de viver num mate cevado em mate cevado por ti
Bm7 E7 D
e a tristeza por querer bem mais do que mereço
E7
tua alma eu ja conheço
A9
teu semblante eu nunca vi
D7+ C#m7
quem sabe me apareça
D7+ A9
numa tarde de inverno
D7+ C#m7
me trazendo um beijo terno
D E
e um sorriso de verao
F#m
E eu te entregue num abraço
C#m7
um querer maior que tudo
D E7
que o meu rancho fique mudo para ouvir teu coraçao
F#m
que eu me veja em teus olhos
C#m7
na rudez da madrugada
D
pra viver por ti amada
D6 A9 A7+ D7+ E7
e afogar a solidao
A9 A7+ D7+
imagino teu sorriso flor do campo enserenada
A9 A7+ D7+ E7
refletido nas aguadas do meu bem querer
Bm7 E7 F#m7
a alegria de viver num mate cevado em mate cevado por ti
Bm7 E7 D
e a tristeza por querer bem mais do que mereço
E7
tua alma eu ja conheço
A9
teu semblante eu já vi
D7+ C#m7
quem sabe me apareça
D7+ A9
numa tarde de inverno
D7+ C#m7
me trazendo um beijo terno
D E
e um sorriso de verao
F#m
E eu te entregue num abraço
C#m7
um querer maior que tudo
D E7
que o meu rancho fique mudo para ouvir teu coraçao
F#m
que eu me veja em teus olhos
C#m7
na rudez da madrugada
D
pra viver por ti amada
D6 A9 A7+
e afogar a solidao
D7+
pra viver por ti amada (2x)
D6 A9 A7+ (D7+) (E7)
e afogar a solidao
Moacir D'Avila Severo...
Como chuvas num cafundó
Moacir D'Avila Severo
gentileza de Jorge Mondin
A tarde passava ao tranco.
Das nuvens um choro manso
Ao despacito encharcava
As paredes do aposento.
Eu, de papo prá cima
Sobre os pelegos no catre,
Sorvia goles da "pura"
Intercalando pensamentos.
A fumaça do palheiro,
Como rebanho de ovelhas,
Enveredava prás frestas
Repontada pelo vento.
Num trotezito chasqueiro
Se aproximavam lembranças
Dos quebra-quebras de molas
Com chinas que tive outrora.
No teclado do zinco
A chuva tocava, lenta,
Uma milonga chorona
Que até o tédio devora.
Pois para um solitário
Todos os palheiros são poucos,
Um litro de canha é nada
E os desejos não tem hora.
Meu pensamento gaudério
Só apartou de mim
Quando batidas na porta
Me despertaram, sem dó.
Era café preto, quente,
Bolinhos fritos na hora
Trazidos por negra Odila
Que, por feia, andava só...
... Mas passou a complemento
Dos meus loucos pensamentos:
- Dum garrão se faz filé
Com chuvas num cafundó!
Apparicio Silva Rillo...
Cusco Cego
Autoria: Apparicio Silva Rillo
Este cusco brasino, cara branca,
pequenote e rabão,
que o parceiro está vendo enrodilhado
aí perto do fogão,
foi mordido de cobra na paleta
quando troteava atrás de uma carreta,
cruzando um macegão.
Resultou de tal manobra
que o veneno dessa cobra
cegou meu cusco rabão!
Faz um tempão
que se deu esse tropeço...
Dava pena, no começo,
ver o cusco, atarantado,
pechar de frente e de lado,
chorando como um cristão.
Agora,
vagueia solitário pelo pátio,
perdido nessa noite sem aurora
que um dia lhe desceu sobre a retina.
Por isso,
quando a noite se embalsama de perfumes
e os pequenos e inquietos vaga-lumes
acendem lamparinas nos brejais,
eu maldigo a injustiça do destino
quenao ouço o uivo triste do brasino
chorando a lua que ele não vê mais.
pequenote e rabão,
que o parceiro está vendo enrodilhado
aí perto do fogão,
foi mordido de cobra na paleta
quando troteava atrás de uma carreta,
cruzando um macegão.
Resultou de tal manobra
que o veneno dessa cobra
cegou meu cusco rabão!
Faz um tempão
que se deu esse tropeço...
Dava pena, no começo,
ver o cusco, atarantado,
pechar de frente e de lado,
chorando como um cristão.
Agora,
vagueia solitário pelo pátio,
perdido nessa noite sem aurora
que um dia lhe desceu sobre a retina.
Por isso,
quando a noite se embalsama de perfumes
e os pequenos e inquietos vaga-lumes
acendem lamparinas nos brejais,
eu maldigo a injustiça do destino
quenao ouço o uivo triste do brasino
chorando a lua que ele não vê mais.
Casa do Gomes Jardim...
Situada no Sítio Histórico do município de Guaíba, a "Casa do Gomes Jardim", teve grande importância histórica para nosso estado; quando nas tratativas de invazão, para tomada de Porto Alegre, foi local onde os farroupilhas planejaram tal feito as sombras do Cipreste Farroupilha (que localiza-se frente à casa), que deu início a Revolução Farroupilha que durou cerca de 10 anos (1835-1945).
Localizava-se na antiga sesmaria de Antônio Ferreira Leitão passou, por herança, para sua filha dona Isabel Leonor, casada com José Gomes de Vasconcelos Jardim.Esta fazenda foi escolhida pelos líderes farroupilhas como ponto de encontro para as últimas tratativas referentes à tomada de Porto Alegre, por ser um local estratégico militar. Na casa de Gomes Jardim (mais tarde vice-presidente da República Riograndense) e sob a sombra do Cipreste Farroupilha, foram acertados os planos para a invasão da capital da província, o que ocorreu às 23 horas da noite do dia 19 para 20 de setembro de 1835. Gomes Jardim liderando 60 homens, partiu da conhecida Praia da Alegria para atravessar o Guaíba e unir-se às forças de Onofre Pires que já esperavam na margem esquerda.
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